Luzinete conta prá Edileuza como tinha sido sua noite com um intelectual. - Primeiro, ele me apanhou aqui na porta da fábrica. De carro! E abriu a porta preu entrar. Não fez que nem esses fedido aqui da fábrica, que empurram a gente num ônibus lotado e depois só ficam encoxando a gente... - Puxa! - AÃ, ele me levou pra jantá fora, restaurante chique, pouca luz, todo mundo falava baixinho, prato com nome esquisito, uma comida boa, mas bem pouquinha... ai, ai... - E depois, e depois? - Ah, aà ele me levou pro apartamento dele, não fez que nem esses baiano daqui, que levam a gente prá motel, não. Me levou foi prá casa dele. Deixou só um abajur aceso, colocou um disco de uma música bem suave, que ele disse que se chama jáis. - E daÃ, e daÃ? - DaÃ, ele me fez pegar o pênis dele. - Pênis?! Que quié pênis? - Ah... à que nem caráio, só que é menor e mais molinho.